AGRI11: o ETF de Agronegócio na B3

AGRI11

22 de outubro de 2023

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Investir em setores promissores é uma estratégia reconhecida para alavancar o crescimento do portfólio. Um desses setores é o agronegócio brasileiro, conhecido por ser um dos motores econômicos do país. Ao considerar essa arena de investimento, os investidores se deparam com o AGRI11, um fundo de índice (ETF) gerenciado pela BB DTVM. Este ETF apresenta uma proposta interessante: proporcionar uma exposição diversificada ao vibrante setor agrícola do Brasil, com a conveniência e a eficiência de uma única operação de investimento.

Vantagens como essa tornam o AGRI11 uma opção atrativa, especialmente para aqueles que desejam participar do crescimento do setor agrícola, mas podem não ter o conhecimento ou a capacidade de selecionar e gerenciar uma carteira de ações individualmente.

Aqui estão alguns pontos chave:

  • Código de Negociação: AGRI11 é o ticker pelo qual o fundo é negociado na B3.
  • Índice de Referência: O fundo é espelhado no índice IAGRO-FFS B3, que é composto por ações de empresas no setor de agronegócio.
  • Gestão: A gestão do fundo é realizada pela BB DTVM, uma instituição com experiência no mercado financeiro.

Ao avançar, vamos desvendar mais detalhes sobre o AGRI11, explorando suas características, estrutura de custos, política de investimento, e como ele pode se encaixar em diferentes perfis de investidores. Além disso, discutiremos como o índice IAGRO-FFS B3, no qual o AGRI11 é baseado, reflete o desempenho do setor agrícola, e como os investidores podem interpretar isso em relação aos seus próprios objetivos de investimento.

Ao fim, você terá uma compreensão mais aprofundada do AGRI11, fornecendo uma base sólida para avaliar se este fundo de índice pode ser uma adição valiosa ao seu portfólio de investimentos.

Características do AGRI11

Ao explorar opções de investimento no setor agrícola, o AGRI11 emerge como uma alternativa distinta. Este ETF não apenas oferece uma entrada simplificada no mercado, mas também encapsula uma diversidade de ativos ligados ao agronegócio. Vamos delinear as principais características que definem este fundo:

  • Código de Negociação: Identificado pelo ticker AGRI11, este ETF é facilmente acessível para negociação na B3.
  • Índice de Referência: Vinculado ao índice IAGRO-FFS B3, o fundo reflete o desempenho de uma carteira teórica de empresas classificadas no setor de agronegócio.
  • Taxa de Administração: Com uma taxa administrativa de 0,35%, o fundo mantém uma estrutura de custos competitiva.
  • CNPJ: Sob o CNPJ 45.081.470/0001-65, o AGRI11 é legalmente reconhecido e regulamentado pelas autoridades brasileiras.

Prestadores de Serviço do Fundo

A gestão eficaz e a transparência são pilares centrais na operacionalização do AGRI11. Os prestadores de serviço associados ao fundo desempenham papéis cruciais na gestão, custódia e auditoria, garantindo que os interesses dos investidores sejam bem geridos. Aqui estão os principais agentes envolvidos:

  • Administrador/Gestor: A BB DTVM, com sua vasta experiência no mercado financeiro, assume a responsabilidade de administrar e gerir o fundo, garantindo que esteja alinhado com os objetivos propostos.
  • Escriturador, Custodiante e Controlador: O Banco do Brasil desempenha estas funções vitais, assegurando a segurança dos ativos do fundo e a precisão nas operações e registros.
  • Formador de Mercado: Credit Suisse, um player renomado, atua como formador de mercado, contribuindo para a liquidez do ativo no ambiente de negociação.
  • Auditor: Deloitte, uma firma de auditoria de renome, verifica e valida as operações financeiras do fundo, garantindo transparência e conformidade.

Política de Investimento

A política de investimento do AGRI11 é um dos seus aspectos mais definidores. Ela estabelece o curso para como os recursos dos investidores são alocados e geridos. O fundo busca manter, no mínimo, 95% de seu patrimônio líquido investido em ativos que integram o índice IAGRO-FFS B3 ou em posições compradas no mercado futuro deste índice. Esta estratégia visa refletir a variação e rentabilidade do índice, dentro dos limites estabelecidos em seu regulamento.

A seguir, exploraremos como essa política de investimento é desdobrada em termos de alocação de ativos, e como ela se traduz em oportunidades e riscos para os investidores.

Alocação de Ativos

A estratégia de alocação de ativos do AGRI11 é elaborada para assegurar que o fundo reflita com precisão a performance do índice IAGRO-FFS B3. Além disso, busca proporcionar uma exposição diversificada dentro do setor de agronegócio. Vamos examinar como os recursos do fundo são alocados:

  • Ativos Primários: Com pelo menos 95% do seu patrimônio líquido investido em ativos que integram o índice IAGRO-FFS B3 ou em posições compradas no mercado futuro deste índice, o fundo mantém uma correlação estreita com o desempenho do setor agrícola.
  • Títulos Públicos: O saldo remanescente dos recursos pode ser investido em títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, proporcionando uma camada de segurança e liquidez.
  • Títulos de Renda Fixa: Inclusão de títulos de renda fixa de instituições financeiras pode oferecer uma estabilidade relativa ao portfólio do fundo.
  • Cotas de Fundos de Investimento: As cotas de fundos das classes Curto Prazo, Renda Fixa e Referenciado podem ser incluídas para diversificação adicional.
  • Operações Compromissadas: Conforme regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, essas operações são permitidas e podem oferecer liquidez e rendimento ao fundo.
  • Operações com Derivativos: Realizadas em bolsa de valores, bolsa de mercadorias e de futuros ou em mercado de balcão organizado, essas operações são utilizadas exclusivamente para administração dos riscos inerentes à carteira do fundo.
  • Ativos Financeiros com Liquidez: Ativos não incluídos no índice, mas que proporcionam liquidez, podem ser considerados para inclusão.
  • Cotas de outros Fundos de Índice: Isso pode permitir uma diversificação adicional, alinhando-se com a estratégia global do fundo.

Público-Alvo

Seja você um investidor individual ou uma entidade institucional, a estrutura do AGRI11 e sua política de investimento podem ser atrativas se o setor de agronegócio estiver em seu radar. Vamos entender quem pode se beneficiar:

  • Investidores Individuais: Pessoas físicas que desejam exposição ao setor agrícola podem encontrar no AGRI11 uma maneira eficiente de alcançar esse objetivo.
  • Entidades Institucionais: Fundos de investimento, empresas e outras entidades jurídicas podem utilizar o AGRI11 para diversificar suas carteiras e alcançar uma exposição setorial equilibrada.
  • Investidores com Diferentes Perfis de Risco: Dada a sua política de investimento, o ETF pode acomodar investidores com diferentes apetites de risco, alinhando-se com seus objetivos e horizontes de investimento.

Os investidores devem sempre considerar sua Análise de Perfil do Investidor (API) ao avaliar a adesão ao AGRI11, garantindo que o fundo esteja alinhado com seus objetivos e estratégia de investimento globais.

A seguir, vamos delinear o índice IAGRO-FFS B3, desvendando como ele é estruturado e o que representa para o setor agrícola.

Sobre o Índice IAGRO-FFS B3

O índice IAGRO-FFS B3 é um espelho fiel da dinâmica do setor agrícola brasileiro, sendo um índice de retorno total. Ele encapsula o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que são classificadas como pertencentes ao agronegócio, segundo a classificação Agro B3. Este índice é meticulosamente calculado pela B3 S.A., proporcionando uma representação robusta do desempenho do setor. Vamos explorar algumas nuances do índice:

  • Retorno Total: O índice é estruturado para refletir não apenas as variações de preço das ações que compõem a carteira, mas também reinveste os dividendos e outros proventos gerados por essas ações na própria carteira.
  • Classificação Agro B3: As empresas incluídas no índice são selecionadas com base em critérios rigorosos definidos pela B3, garantindo que elas tenham uma atuação significativa no setor de agronegócio.
  • Composição: A composição do índice é um reflexo direto da diversidade e da riqueza do agronegócio brasileiro, abrangendo desde empresas de produção agrícola até aquelas envolvidas em processamento e distribuição.

A correlação entre o AGRI11 e o índice IAGRO-FFS B3 é a pedra angular que permite aos investidores ganhar exposição a este setor vital da economia brasileira. A gestão do AGRI11 se esforça para replicar o desempenho do índice, proporcionando uma representação fiel do agronegócio brasileiro aos seus cotistas.

Conclusão

Ao considerar o vasto e diversificado setor agrícola brasileiro como um campo para investimentos, o AGRI11 se destaca como uma opção prática e eficiente. Com uma taxa de administração competitiva e uma gestão especializada, este ETF oferece uma entrada simplificada para investidores de diferentes calibres. A política de investimento e a estrutura de alocação de ativos do AGRI11 são desenhadas para refletir a rentabilidade e as variações do índice IAGRO-FFS B3, proporcionando uma exposição balanceada ao agronegócio.

Além disso, o acompanhamento e a replicação do desempenho do índice IAGRO-FFS B3 permite que os investidores tenham uma visão clara do desempenho do setor agrícola, facilitando a tomada de decisões informadas. Ao avaliar o AGRI11 como uma possível adição ao seu portfólio, é essencial ponderar sobre como este fundo se alinha com seus objetivos de longo prazo e estratégia de investimento global.

Caso queira aprender mais sobre ETFs ligados ao setor primário, conheça o BBOI11, o ETF de Boi Gordo.

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