O BITI11 é um ETF (Exchange Traded Fund) que proporciona aos investidores uma oportunidade de adentrar o universo das criptomoedas. O ativo espelha a valorização do Bitcoin em dólares americanos.
O que é o BITI11?
O BITI11, administrado e gerido pelo Itaú Unibanco S.A., tem como objetivo refletir as oscilações e rentabilidade do Bloomberg Galaxy Bitcoin Index (abreviado como “BTC”). Este índice, por sua vez, é uma criação conjunta da Bloomberg Index Services Limited e da Galaxy Digital, empresa líder em investimentos com blockchain e criptoativos nos Estados Unidos, gerenciando mais de US$2,1 bilhões.
Por que o BITI11 é uma escolha interessante?
Investir no BITI11 pode ser uma estratégia eficaz para aqueles que buscam diversificação. O Bitcoin, frequentemente referido como “ouro digital”, pois possui um estoque limitado, o que lhe confere características de reserva de valor. Além disso, ao optar por este ETF, os investidores têm a facilidade de comprar e vender cotas na Bolsa como se estivessem negociando ações. Vale ressaltar a estrutura por trás do BITI11, que conta com a chancela do Itaú.
Como o BITI11 opera?
Em termos de política de investimento, o fundo destina no mínimo 95% de seu patrimônio líquido ao investimento em Bitcoin ou em posições compradas no mercado futuro do índice. O objetivo é espelhar a rentabilidade do Bloomberg Galaxy Bitcoin Index. Os 5% remanescentes podem ser alocados em outros ativos, desde que se enquadrem nas políticas.
Características fundamentais do BITI11
Lançado em 09/11/2022, o BITI11 adota o Bloomberg Galaxy Bitcoin Index™ como seu benchmark. Os investidores devem estar cientes da taxa de administração de 0,70% ao ano. O ETF opera na moeda Real (R$) e é negociado na bolsa sob o código BITI11.
Índice de Referência
O índice Bloomberg Galaxy Bitcoin Index busca replicar o desempenho do Bitcoin baseando-se em uma metodologia específica. Sua estrutura é ideal para investidores que desejam exposição ao Bitcoin, oferecendo uma representação fiel do preço médio do ativo no mercado.
Caso queira saber mais sobre o ETF com exposição a Ethereum, conheça o QETH11.
Valores Mobiliários Elegíveis para o Índice
É fundamental entender que o ETF investe principalmente em Bitcoin e não em outras criptomoedas ou ofertas iniciais, como ICOs, STOs ou IEOs.
Implicações Tributárias
- Todo retorno proveniente do BITI11 é tributado em 15% sobre o ganho de capital.
Análise do Investimento
O Bitcoin, desde sua criação em 2009, tem sido um ativo repleto de discussões. Ele passou por fases de valorização intensa e correções significativas, mas seu crescimento a longo prazo é inegável. Vejamos algumas considerações:
- Crescimento Histórico: Em seus primeiros anos, o Bitcoin era uma moeda digital obscura, valendo apenas centavos. A partir de 2017, seu valor explodiu, atingindo patamares recordes e solidificando seu status como líder no espaço das criptomoedas.
- Adoção Global: O Bitcoin está sendo cada vez mais adotado como uma forma legítima de reserva de valor, com grandes instituições financeiras e empresas incluindo-o em suas reservas de tesouraria.
- Reconhecimento Regulatório: A aceitação do Bitcoin por diversos governos e reguladores financeiros globais fortalece sua legitimidade.
Potencial de Retorno
- Cenário Macroeconômico: Em um ambiente global de taxas de juros baixas e políticas monetárias expansionistas, ativos escassos como o Bitcoin podem se beneficiar como hedge contra a inflação.
- Crescimento da Indústria Cripto: A crescente infraestrutura em torno das criptomoedas, como bolsas regulamentadas e soluções de armazenamento seguro, pode impulsionar mais investimentos institucionais no Bitcoin.
- Diversificação: A correlação relativamente baixa do Bitcoin com ativos tradicionais pode oferecer uma diversificação significativa para portfólios, melhorando potenciais retornos ajustados ao risco.
Riscos Atrelados ao Ativo
- Volatilidade: O Bitcoin é conhecido por sua volatilidade. Pode haver oscilações de preço significativas em curtos períodos.
- Regulamentação: Mudanças nas políticas regulatórias em países-chave podem impactar o preço e a adoção do Bitcoin.
- Questões Técnicas: Como qualquer tecnologia, o Bitcoin está sujeito a bugs e questões técnicas que podem afetar sua operação ou segurança.
- Concorrência: Embora o Bitcoin seja a criptomoeda dominante, há milhares de outras moedas digitais. Algumas podem oferecer tecnologias ou características superiores que podem captar parte de sua participação de mercado.
Conclusão
O BITI11 surge como uma para investidores que desejam ter exposição ao universo das criptomoedas, especificamente ao Bitcoin, através da Bolsa de Valores brasileira. No entanto, como qualquer investimento, é essencial reconhecer tanto seu potencial de crescimento quanto os riscos inerentes.
O cenário macroeconômico atual e o progresso contínuo das criptomoedas indicam um horizonte promissor, mas a volatilidade do mercado e os desafios regulatórios requerem cautela e pesquisa.
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